Referências

O Mamulengo


Em 2010, dois integrantes do grupo fizeram uma viagem de dois meses pelo Nordeste e lá tiveram a oportunidade de conhecer esta arte e alguns dos seus mestres brincantes, identificando - se por este novo e desconhecido universo. A partir deste período, o grupo seguiu pesquisando apaixonadamente esta linguagem do Mamulengo. E em 2012 teve o grande prazer de ser contemplado com o Prêmio Empreendedor Cultural, que possibilitou a viabilidade de realizar e concretizar este projeto.


O Movimento Escambo de Teatro Livre de Rua


Junio Santos e o Movimento Escambo Livre de Rua

O Grupo TIA teve a oportunidade de conhecer o Movimento Escambo e os grupos que o compõem. Vivenciando diversas trocas e apresentações em uma circulação de dois meses pelos estados do RN e CE no nordeste do Brasil em 2010. De lá para cá, o grupo TIA tem estreitado uma relação de afetividade, parceria e muita admiração por essas figuras e pelo movimento, e se influenciado com a relação ética e estética dos espetáculos produzidos pelo Escambo, assim como a relação de “cena aberta” no qual o grupo faz referência em suas intervenções. Em 2011, o Grupo TIA se aventurou em utilizar uma experiência *cenopoética, no espetáculo Poesia em Movimento.

*Cenopoesia: forma conhecida pelo Movimento Escambo que foi difundida e tem sido estudada e estimulada pela figura do Escambista Ray Lima.

O Movimento Escambo de Teatro Livre de Rua é um movimento de irradiação cultural que reúne, atualmente, além de grupos de teatro de rua, poetas, e artistas populares dos Estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco, Açailândia no Maranhão, Uruará no Pará, Samambaia no Distrito Federal, Campinas em São Paulo, Rio de Janeiro, Canoas no Rio Grande do Sul e Rosário na Argentina, com o intuito de socializar suas experiências artísticas, culturais, políticas e comunitárias.

O Movimento Escambo surgiu em 1991 de um ato de solidariedade de grupos e artistas populares ao povo da cidade de Janduís, RN, que viviam em estado de calamidade pública decorrente de uma grande seca e da falta de políticas públicas no Estado.

O Movimento Popular Escambo Livre e Rua está pelas ruas do nosso país desde 1991.Trata-se de “uma experiência coletiva de mobilização e organização social e de atuação política em termos regional e local. Um espaço livre de produção de conhecimento e de inclusão social; de inserção do cidadão comum” (Ray Lima).



   

A Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz


A Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz Se faz presente no inicio do grupo como referência de teatro político e social e no questionamento sobre “teatro de grupo” e no termo “atuador “(referência do Living Theatre) Tendo assim os integrantes do grupo sido possibilitado importantes oficinas de teatro ,seminários e também cursos de formação em teatro de qualidade impar e de forma gratuita, tivemos também a oportunidade de criar referencia com vários pensadores e dramaturgos  trazidos a tona pela tribo que viriam a ser muito importante para futuras montagens do grupo, ente eles B.Brecht. Desde então acompanhamos a caminhada da tribo juntamente com sua luta  com muito encanto e adimiração.

A Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz surgiu em 1978 com uma proposta de renovação radical da linguagem cênica. Durante esses anos criou uma estética pessoal, fundada na pesquisa dramatúrgica, musical, plástica, no estudo da história e da cultura, na experimentação dos recursos teatrais a partir do trabalho autoral do ator. Não se limitando à sala de espetáculos, desenvolveu uma linguagem própria de teatro de rua, além de trabalhos artístico-pedagógicos junto à comunidade local. Abriu um novo espaço para a pesquisa cênica - a Terreira da Tribo de Atuadores Ói NÓis Aqui Traveiz, que funciona como Escola de Teatro Popular, oferecendo diversas oficinas abertas e gratuitas para a população.

Esta é a defesa que o Ói Nóis faz: o teatro como resistência e manutenção de valores fundamentais que diferenciam uns de outros: a solidariedade, a honestidade pessoal e a liberdade. Fazendo um teatro a serviço da arte e da política, que não se enquadra nos padrões da ética e da estética de mercado. O teatro como um modo de vida e veículo de a sua função é social: contribuir para o conhecimento dos homens e ao aprimoramento da sua condição. Num mundo marcado pela exclusão, marginalização, pela homogeneização, pelo pensamento único, enfim, pela desumanização e pela barbárie, cada vez mais é vital e necessário denunciar a injustiça, as vendas de opinião, o autoritarismo, a mediocridade e a falta de memória.idéias: um teatro que não comenta a vida, mas participa dela!




A RBTR (Rede Brasileira de Teatro de Rua)




Em 2009 o Grupo TIA teve a oportunidade de ingressar na RBTR movimento onde se faz importante ao grupo pela pluralidade estética e de organização que experiência e troca com os diversos grupos existentes na rede onde vários já tivemos a oportunidade de trabalhar e vivenciarmos  ótimos  momentos juntos e temos a certeza de que muitos ainda virão.

A Rede Brasileira de Teatro de Rua criada em março de 2007, em Salvador/BA, é um espaço físico e virtual de organização horizontal, sem hierarquia, democrático e inclusivo. Todos os artistas-trabalhadores e grupos pertencentes a ela podem e devem ser seus articuladores para, assim, ampliar e capilarizar, cada vez mais, suas ações e pensamentos.

Sua missão: de lutar por políticas públicas culturais com investimento direto do Estado em todas as instâncias: municípios, Estados e União, para garantir o direito à produção e o acesso aos bens culturais a todos os cidadãos brasileiros.



Os Artistas Populares de Rua




Os artistas que em geral não participam de editais , não tem apoio de festivais de mostras e nem outros incentivos e mesmo assim tocam o seu trabalho inclusive “formando plateia” para o teatro de rua ,apresentam nas mais diferentes áreas. Mágicos, desportistas, mímicos, músicos, entre outros fazem da rua o seu palco, alegrando os transeuntes com bom humor e questionamentos . E claro, ao final da apresentação passam o “chapéu” para receber da platéia a sua contribuição e assim continuar seu trabalho. Nossa referencia mais próxima entre outros artistas no Sul e no Brasil é o Homem do Gato personagem muito conhecido no RS, e consideramos um mestre da cultura popular, faz seu Show nas ruas a mais de trinta  anos onde domina sua roda sozinho, fazendo o público entrar em uma catarse hipnótica , conquistando crianças e adultos com um conhecimento técnico onde pouco se ver por aí. geralmente os artistas não têm dia fixo nem horário de ‘expediente’ e, em dias de chuva eles não costumam trabalhar por questões práticas. Tendo isso em vista, basta andar nas ruas e se surpreender com uma apresentação de prender a atenção ao ar livre. O ingresso a esse espetáculo é um sorriso e uma salva de palmas.




O Treinamento do Ator e a Pré Expressividade



Não gostamos muito do termo treinamento, menos ainda de adestramento, mas acreditamos que podemos criar e relacionar várias atividades e exercícios para colaborar com a cena de forma direta ou indireta com o corpo do ator. Nos utilizamos de algumas vivências contínuas de algumas lutas de origem marcial, luta livre de exibição  e com mais frequência da capoeira. Essas atividades cotidianamente usamos de forma disassociada do teatro.

Alguns mestres nessas referencias onde já bebemos da fonte:

Karate Shotokan: ISS Hoqai : Sensei Jorge Mattos

Luta livre de exibição :Titãs do Ringue:Professor  Shaolin

Aikido RS Aikikai Sensei Cristian Santana

Capoeira Angola . Capoeira Angola Brasil Professor Anderson Guerra

Capoeira Angola: Africanamente escola de capoeira Angola:Contra Mestre Guto Obafemi




Observação: Estamos sempre em busca de novas referências que nos toquem e influenciem.